quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Soneto à Insônia

SONETO À INSÔNIA
(Osmar Aguiar)
A velar diante do sono de uma cidade
Solitário e a divagar me encontro eu
Esperando, de Hypnos, não  mera caridade
Para adormecer ante a clemência de Morfeu

Que os deuses do sono e dos sonhos
Me conduzam, com sabedoria e hipnotismo
Sem tormentas  e sem delírios medonhos
Aos braços de Erato - a bela musa do lirismo

De seus lábios viria a  fonte da quimera
Para sublimar no amor – base do sentimento
O eco que retumba além da atmosfera

Por ora, tenho as estrelas como parceria
Que, aos poucos, mínguam no firmamento
Preparando espaço para o sol do novo dia

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