SONETO À INSÔNIA
(Osmar Aguiar)
A velar diante do sono de uma cidade
Solitário e a divagar me encontro eu
Esperando, de Hypnos, não mera caridade
Para adormecer ante a clemência de Morfeu
Que os deuses do sono e dos sonhos
Me conduzam, com sabedoria e hipnotismo
Sem tormentas e sem delírios medonhos
Aos braços de Erato - a bela musa do lirismo
De seus lábios viria a fonte da quimera
Para sublimar no amor – base do sentimento
O eco que retumba além da atmosfera
Por ora, tenho as estrelas como parceria
Que, aos poucos, mínguam no firmamento
Preparando espaço para o sol do novo dia
Nenhum comentário:
Postar um comentário