Eis que anunciada a passagem do velho tempo
Sem exéquias e sem as
viúvas em pranto
O clarinete entoa os acordes do mesmo canto
Réquiem que faz coro ao barulho do vento
No ataúde jaz o tormento de uma era
De trevas, de afronta
ao conhecimento
Que agora será objeto de esquecimento
E que há muito tempo
já apodrecera
Celebremos, pois, o novo como quimera
Que há de alcançar os polos dessa esfera
E a luz dos saber resplandece com maestria
afastando-nos das armadilhas do senso comum
e da a trilha soberba
que leva a lugar nenhum
rompendo pela a estreita vereda da sabedoria.
Nenhum comentário:
Postar um comentário